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1.
Einstein (Säo Paulo) ; 10(3): 312-317, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654341

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de transtornos psiquiátricos em pacientes com diagnóstico de enxaqueca crônica com e sem uso excessivo de medicação sintomática. MÉTODOS: Setenta e dois voluntários foram recrutados a partir de um Programa de Saúde da Família da comunidade de Paraisópolis, na cidade de São Paulo (SP). Esses pacientes foram submetidos a exames clínico e neurológico. As seguintes variáveis foram analisadas: idade, gênero, nível educacional, índice de massa corporal, tipo de uso excessivo de medicação, características da cefaleia, consumo de cafeína, presença de ansiedade e distúrbios de humor. RESULTADOS: Dos 72 pacientes, 50 (69%) tinham cefaleia crônica, com uso exagerado de medicação, e 22 (31%) tinham cefaleia crônica, sem uso excessivo de medicação. Os fatores idade, gênero, nível educacional, índice de massa corporal, tipo de uso excessivo de medicação, características da cefaleia e consumo de cafeína não mostraram diferença significante entre os grupos estudados. Os diagnósticos de ansiedade e de distúrbios de humor ao longo da vida foram mais comuns nos pacientes com uso excessivo de medicação (p=0,003 e p=0,045, respectivamente). CONCLUSÃO: Este estudo mostrou uma associação significativa entre cefaleia crônica e uso excessivo de medicação nos pacientes avaliados, quanto ao diagnóstico de transtornos de ansiedade e de humor ao longo da vida. Não foi encontrada nenhuma associação com outros distúrbios psiquiátricos pesquisados.


OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of psychiatric disorders in patients diagnosed with chronic migraine with and without acute medication overuse. METHODS: Seventy-two volunteers were recruited from a Family Health Program of the Paraisópolis community in São Paulo (SP), Brazil. These patients were submitted to a detailed headache questionnaire. All participants were submitted to physical and neurological examinations. The following variables were analyzed: age, gender, education level, body mass index, type of overused medication, headache characteristics, and caffeine consumption, lifetime anxiety and mood disorders. RESULTS: Out of 72 patients, 50 (69%) had chronic migraine with medication overuse, and 22 (31%) had chronic migraine without medication overuse. Factors such as age, gender, education level, body mass index, type of overused medication, headache characteristics, and caffeine consumption were not significantly different between the two studied groups. Lifetime anxiety and mood disorders were more common in patients with acute medication overuse (p=0.003 and p=0.045, respectively). CONCLUSION: This study has shown a significant association among chronic migraine and medication overuse with lifetime mood and anxiety disorders in patients of the studied population. No association was found for other researched psychiatric disorders.


Assuntos
Doença Crônica , Comorbidade , Transtornos Mentais , Prevalência , Transtornos de Enxaqueca/tratamento farmacológico
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(3a): 494-499, set. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-492569

RESUMO

BACKGROUND: Migraine is a chronic neurological disease with several trigger factors, including dietary, hormonal and environmental factors. PURPOSE: To analyse precipitating factors in a sample of migraine patients. METHOD: Two hundred consecutive migraine patients were interviewed about possible trigger factors for migraine attacks. RESULTS: Most patients showed at least one dietary trigger, fasting was the most frequent one, followed by alcohol and chocolate. Hormonal factors appeared in 53 percent , being the pre-menstrual period the most frequent trigger. Physical activities caused migraine in 13 percent, sexual activities in 2.5 percent and 64 percent reported emotional stress a trigger factor. 81 percent related some sleep problem as a trigger factor. Regarding environmental factors, smells were reported by 36.5 percent. CONCLUSION: Trigger factors are frequent in migraine patients, its avoidance may decrease headache frequency and also improve patients' quality of life.


INTRODUÇÃO: A enxaqueca é uma doença neurológica crônica que apresenta diversos desencadeantes como fatores alimentares, hormonais e ambientais. OBJETIVO: Analisar os fatores desencadeantes em uma amostra de pacientes com enxaqueca. MÉTODO: Duzentos pacientes com diagnóstico de enxaqueca foram questionados sobre fatores que pudessem desencadear suas crises. RESULTADOS: 83,5 por cento apresentaram algum fator alimentar, jejum foi o fator mais freqüente, seguido de álcool e chocolate. Dos fatores hormonais, o período pré-menstrual foi o mais freqüente. Atividade física causou enxaquecas em 13 por cento, atividade sexual em 2,5 por cento, estresse em 64 por cento e 81 por cento relataram o sono como fator desencadeante. Em relação aos fatores ambientais, odores foram desencadeantes em 36,5 por cento. CONCLUSÃO: Os fatores desencadeantes são freqüentes em enxaqueca e a sua detecção deve ser pormenorizada para que se reduza a freqüência de crises e melhore a qualidade de vida do paciente.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Dieta/efeitos adversos , Jejum/efeitos adversos , Transtornos de Enxaqueca/etiologia , Cacau , Doença Crônica , Doces/efeitos adversos , Meio Ambiente , Etanol/efeitos adversos , Hormônios Esteroides Gonadais/fisiologia , Atividade Motora , Transtornos de Enxaqueca/induzido quimicamente , Síndrome Pré-Menstrual/complicações , Comportamento Sexual , Olfato , Transtornos do Sono-Vigília/complicações , Estresse Psicológico/complicações
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3b): 880-884, set. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465201

RESUMO

INTRODUÇÃO: A enxaqueca apresenta elevada comorbidade com os transtornos de humor e de ansiedade e extremo impacto no grau de incapacidade e qualidade de vida do indivíduo afetado, mas pouco se sabe sobre a qualidade de vida dos pacientes com enxaqueca crônica e o impacto das comorbidades psiquiátricas. MÉTODO: Cinquenta pacientes com diagnóstico de enxaqueca crônica (Sociedade Internacional de Cefaléias, 2004) foram diagnosticados quanto à presença de transtornos mentais, através da entrevista estruturada SCID-I/P e do questionário de qualidade de vida SF-36. Pacientes foram divididos nos seguintes grupos: enxaqueca crônica com transtornos de ansiedade, transtorno de ansiedade generalizada, transtornos de ansiedade com pelo menos um episódio depressivo maior, com episódio depressivo maior, comparados a pacientes sem comorbidade psiquiátrica. RESULTADOS: Constatou-se qualidade de vida significativamente inferior nos oito domínios da SF-36, nos pacientes com enxaqueca crônica associada a comorbidade psiquiátrica tais como transtornos de ansiedade, transtorno de ansiedade generalizada, transtornos de ansiedade com pelo menos um episódio depressivo maior, assim como nos pacientes apenas com episódio depressivo maior, comparados a pacientes com enxaqueca crônica sem comorbidade psiquiátrica (p<0,05). Somente no domínio Estado Geral de Saúde do SF-36, a qualidade de vida não foi significativamente inferior em todos os grupos de pacientes com enxaqueca crônica associada a comorbidade psiquiátrica. Nos domínios do SF-36 relacionados aos aspectos físicos, a qualidade de vida não foi significativamente inferior somente nos transtornos de ansiedade. CONCLUSÃO: A comorbidade da enxaqueca crônica e transtornos mentais é fator associado à piora da qualidade de vida dos pacientes e deve ser ativamente pesquisada nesta população.


INTRODUCTION: Chronic migraine is a common, debilitating condition affecting quality of life and social functioning with significant impact. Migraine is highly comorbid with anxiety and mood disorders, but little is known about psychiatric comorbidities impact in the migraine patient quality of life. METHOD: Fifty patients with chronic migraine diagnosed according to the International Headache Society (2004) were interviewed and met diagnostic criteria for mental disorders, according to the structured interview SCID-I/P and were evaluated by the SF-36 Health Survey questionnaire. Patients were divided in the following groups: chronic migraine with both mood and anxiety disorders, with only anxiety disorders, with generalized anxiety disorder, with only a mood disorder, and without psychopathology. The scores in the group without psychopathology were compared with the other groups. All eight domains of the SF-36 scale were compared in those groups. RESULTS: Significantly lower (p<0.05) quality of life was found on all eight SF-36 domains for CM psychiatric comorbidity patients compared to no-co morbidity patients. On the SF-36 General Health domain alone, quality of life was not significantly lower for all four CM psychiatric comorbidity groups. On the SF-36 Physical Aspects domain alone, quality of life was not significantly lower only for the Anxiety Disorders group. CONCLUSION: Chronic migraine comorbidity with mental disorder is a significant factor affecting patients' quality of life.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , Transtornos de Enxaqueca/epidemiologia , Qualidade de Vida , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/psicologia , Doença Crônica , Comorbidade , Transtorno Depressivo Maior/diagnóstico , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Entrevista Psicológica , Transtornos de Enxaqueca/psicologia , Inquéritos e Questionários
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(4): 950-953, dez. 2006. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439749

RESUMO

BACKGROUND: Comorbidity of chronic migraine (CM) with psychiatric disorders, mostly anxiety and mood disorders, is a well-recognized phenomenon. Phobias are one of the most common anxiety disorders in the general population. Phobias are more common in migraineurs than non-migraineurs. The clinical profile of phobias in CM has never been studied. METHOD: We investigated the psychiatric profile in 56 patients with CM using the SCID I/P interview. RESULTS: Lifetime criteria for at least one mental disorder was found in 87.5 percent of the sample; 75 percent met criteria for at least one lifetime anxiety disorder and 60.7 percent of our sample fulfilled DSM-IV criteria for lifetime phobic avoidant disorders. Mood and anxiety scores were higher in phobic patients than in non-phobic CM controls. Number of phobias correlated with higher levels of anxiety and depression. CONCLUSION: Phobias are common in CM. Its recognition may influence its management. Early treatment may lead to better prognosis.


INTRODUÇÃO: As comorbidades psiquiátricas das enxaquecas crônicas são bem conhecidas. As fobias, transtorno ansioso mais comum, são mais prevalentes entre enxaquecosos do que entre não enxaquecosos. O perfil clínico de fobias em uma população enxaquecosa nunca foi estudado. MÉTODO: Estudamos aspectos psiquiátricos de uma população de 56 pacientes com enxaqueca crônica. RESULTADOS: Usando o SCID I/P para o DSM-IV, critérios diagnósticos para ao menos algum transtorno psiquiátrico durante a vida foram preenchidos por 87,5 por cento de nossa amostra, 75 por cento para ao menos um transtorno ansioso e 60,7 por cento para condições fóbicas em algum momento de suas vidas. Os escores de ansiedade e humor foram maiores entre os fóbicos e o número de fobias teve correlação positiva com o grau de ansiedade e depressão. CONCLUSÃO: Fobias são comuns na enxaqueca crônica e seu reconhecimento poderia influenciar seu manejo e melhorar seu prognóstico.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos de Enxaqueca/psicologia , Transtornos Fóbicos/epidemiologia , Doença Crônica , Comorbidade , Incidência , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Transtornos Fóbicos/diagnóstico , Transtornos Fóbicos/psicologia , Índice de Gravidade de Doença
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(4): 931-933, dez. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418998

RESUMO

INTRODUÇÃO: Obesidade é um problema de saúde publica relevante em todo o mundo. Pouco se sabe sobre a prevalencia e impacto das cefaléias em pacientes obesos.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de cefaléias primárias em pacientes obesos. MÉTODO: Setenta e quatro pacientes consecutivos originários de um centro de tratamento de obesidade foram estudados e comparados com controles com índices de massa corporal menores que 25. Resultados: Cinquenta e cinco pacientes (75%) apresentaram algum diagnóstico de cefaléia primária, 49 enxaqueca (66%), 7 cefaléia do tipo tensional (9%), 36 (48%) tiveram cefaléias incapacitantes. CONCLUSÃO: Cefaléias primárias são mais comuns e incapacitantes em pacientes obesos que controles, a enxaqueca é o diagnóstico mais freqüente nesta população. Cefaléias devem ser adequadamente diagnosticadas e tratadas em pacientes obesos.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos da Cefaleia Primários/epidemiologia , Obesidade/complicações , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Transtornos da Cefaleia Primários/complicações , Transtornos de Enxaqueca/complicações , Transtornos de Enxaqueca/epidemiologia , Prevalência , Índice de Gravidade de Doença
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(2a): 217-220, jun. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-403016

RESUMO

INTRODUÇÃO: A migrânea crônica (MC) é uma doença comum, que afeta 2,4% da população geral. A depressão é uma das comorbidades mais frequentes em enxaqueca. MÉTODO: Setenta pacientes diagnosticados com migrânea crônica foram estudados. Todos os pacientes preencheram o Inventário de Depressão Beck.(BDI). A gravidade da depressão foi dividida em nenhuma ou leve, mínima, moderada, e grave. RESULTADOS: O BDI variou de 4 a 55, média 21 ± 10,7. A depressão moderada ou grave esteve presente em 58,7% dos pacientes. Algum grau de depressão foi observado em 85,8% dos pacientes. Os escores de depressão correlacionaram-se com a intensidade da dor. A depressão grave foi mais freqüente em paciente com comorbidade com fibromialgia e fadiga. CONCLUSÃO: O BDI é um instrumento de fácil avaliação da depressão em MC. A identificação do risco de suicídio é necessária nestes pacientes. Fibromialgia e fadiga são fatores de risco para depressão grave.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Depressão/epidemiologia , Transtornos de Enxaqueca/psicologia , Análise de Variância , Doença Crônica , Comorbidade , Depressão/diagnóstico , Transtornos de Enxaqueca/epidemiologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença
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